sexta-feira, 14 de junho de 2013

E a fumaça, o samba-jazz, o clima de nostalgia em que meus pensamentos me coloca.
Analiso minha vida e o quão pouco posso mudar do curso em que ela toma. Olho e me deixo levar sem opção alguma de parar, voltar, virar à esquerda ou direita.
Sinto um impulso absurdo me tirando do lugar onde estou.
No meio de uma explosão, não temos o direito de escolher onde é que vamos cair.

Eu sei que nem sempre mudanças são indolores, mas sei que é sempre eu quem escolhe se são para melhor ou pior.
Aperta o peito só de pensar nas coisas que a vida me tira, mas gela todo o estômago e sorri a boca em ansiedade pelo que a vida ainda vai me dar.

Faz 25 anos e meio que estou nessa vida. Ora me sinto presa, ora me sinto honrada por ter vindo para cá. Ainda não sei qual é o meu propósito, o porquê de eu ter vindo, mas uma coisa eu sei: preciso dar o melhor de mim.

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