Hoje é um desses dias em que só o silêncio pode falar.
A respiração acalma e os olhos cansados querem chorar.
Espera. Não há tristeza alguma, apenas uma consciência do gigantesco universo e da infinitude do espírito.
Existe amor.
A M O R
Na verdade, tudo existe a partir dele.
E nada é se não for pelo amor. E o que não é amor, é a falta dele. Mesmo assim, ainda, a falta só existe porque ele existe. Se não fosse o amor, não haveria a falta dele.
E eu amo. Eu amo. Eu amo. Eu amo...
Amo tudo que sou, tudo que vejo, tudo que sinto, tudo que vivo, tudo que ouço, tudo.
É tão maior que eu, que parei de caber em mim. Eu sou tudo que está a minha volta.
Estou no meio de tudo isso. A minha existência flutua pelo universo como uma brisa leve e serena.
Quero me entregar, me soltar, me deixar ir.
Que um sopro constante me tire de mim e que me devolva para mim.
Que meus eus morram... Que eu seja tudo o que há.
Que EU não seja. Que EU não queira. Que EU não faça. Que EU não fale.
Mas que o universo seja em mim. Que o amor seja em mim. Que a verdade, a sensibilidade, que os os outros sejam em mim. Que eu seja um com todos.
Meu silêncio diz amor e as lágrimas são só palavras que a boca não sabe dizer.
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