sábado, 26 de janeiro de 2013


Um beijo carinhoso estalado e "eu te amo" dito por ambos em uníssono. Achei lindo.
Nem havíamos nos despedido e a saudade já havia dominado o clima no carro.
Saio, fecho a porta, corro da garoa, entro no metrô de shorts, cabelos bagunçados e uma blusa enorme sua.
Adoro voltar pra casa com alguma de suas peças de roupa. Escondida, pego de seu guarda-roupas e antes que perceba, estou vestida de você.

São só algumas horas. Voltaremos a nos ver pela noite... Acontece que o peito aperta e estou muito mal acostumada a te ter demais comigo.
Trouxe o IPad pra minha casa porque ainda preciso fazer mais pontos que você naqueles joguinhos difíceis. Gosto de ser melhor que você e sou uma péssima perdedora. E você sabendo disso me provoca o quanto pode porque aposto que gosta de me ver irritada.
Você já ligou quatro vezes, como sempre liga todos os dias, e brigamos de mentirinha umas duas vezes. Rimos disso. Puro charme.
Perguntou se acredito que seu amor por mim é infinito. Não quis responder, mas fiquei boba, gastando o tempo pensando em todas as suas frases lindas que não sei se inventa para me deixar sorrindo ou se é porque sente.
É claro que sonho com a gente vivendo um para sempre! Mas tenho os pés fincados demais no chão, mais um orgulhosinho besta junto com um histórico grande da vida mostrando que nem sempre o para sempre dura para sempre e por isso fico guardando as palavras só para mim... Por isso escrevo. Não te mostro, mas te escrevo.
E digo que te amo. E se eu falo é porque amo mesmo. E amo muito. E amo infinito, assim como você diz me amar.
E, ai, estou feliz...

Deixei tocando Chico Buarque e resolvi escrever sobre nós.
Mais algumas horinhas e já é hora de tomar banho, trocar de roupa e esperar o abraço mais gostoso.

Ah e, só coloquei essa foto porque você disse que está linda.

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