segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Acordei assustada porque ele deixou o celular longe da gente e colocou pra despertar uma só vez (eu geralmente marco dois horários com intervalos de dez minutos para acordar com calma, fazer tudo bem lento).
E o celular tocou às seis horas da manhã. Levantamos num pulo e da janela vimos o dia ainda escuro, com cara de madrugada. Fazia um pouco de frio e, claro, vesti uma blusa dele para voltar para casa.
Aqui, deitei e cochilei um pouco antes de ir para o colégio terminar os presentinhos que eu e as outras professoras preparamos para as crianças.
Depois dentista, depois casa, depois colégio novamente.
Celular toca, mas não posso atender.
É ele, quem me liga umas mil vezes todo dia, o moço mais bonito que conheço, o homem da minha vida. E me liga de novo e de novo, até que posso falar, e me conta da mensagem respondida para quem já foi dele e parece querer ser de novo (tinha até boa impressão dela, me decepcionei), mas é só carência e ele não quer alimentar e conta da aula que acabou e da outra aula que vai começar. E me liga de novo, mas não ouço tocar.
Primeiro dia de aula do pré II, nenhum trabalho com meus pequenos. Gostaram de mim e eu me apaixonei por eles.
Volto para casa, ligo pro lindo, "ai como eu amo!" e fico na cama, notebook no colo, Mallu Magalhães tocando (eu sei que ela é chatinha, mas até gosto)  e um sono incontrolável misturado com satisfação me deixam numb.
Foi um dia lindo...

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