terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Pensei em escrever sobre os amores que se acabam porque estou pensando nela e não sei porque, mas gosto dela. Bate um ciúmes pequeno, mas um gosto bom por ela. Se fosse homem, a faria feliz.
Queria ser boa como ela e passar essa imagem gostosa de coração bom que ela passa.

Acho tão triste e me vejo nela quando olho para essa sua antiga história de amor.
Hoje, anos depois, acredito, somos as duas felizes.
Ela, há quase 4 anos, eu há quase 5.

Mas fiquei me perguntando, por bastante tempo, "como é que se acaba o amor?". Pois tínhamos o longo tempo junto com eles, o carinho, as histórias e um histórico enorme de mensagens, ligações, e-mails e fotos, reforçando aquele laço bonito que havia ali.
Tínhamos os namorados, o coração batendo forte, os suspiros, a vontade enorme de estar ao lado deles.
E num dia, acaba-se tudo.
Culpa deles, a quem dedicávamos o melhor de nós.
Enquanto achávamos que vivíamos um conto de fadas, eles lidavam dia após dia com uma mentira.
Isso é tão triste!

Depois de um tempo, a gente olha para trás e não vê mais nada do que tinha antes. Não entende o que aconteceu, nem consegue achar o que sentia tão fortemente.

Alguém novo aparece, faz-nos querer tudo outra vez. Soma-nos a vida, alegra-nos e faz-nos esquecer do trabalho doloroso que é entregar-se sem pensar demais em perder-se e por fim, acabar perdendo-se de novo com mais um amor que chega ao fim.

É decepcionante ver todas as coisas boas que acabam sendo tiradas de nós quando muitas coisas ruins nos atacam.
A inocência, fácil confiança, o desconhecimento do medo. Toda aquela pureza que a gente tem quando ainda não sabe o mal que a vida é capaz de nos fazer.
Dizem que faz parte do amadurecer, mas quando estamos maduros, dizem-nos que devemos voltar a ser como crianças.

Ainda não entendi o por que desse ciclo todo, mas enquanto estou feliz, agarro-me a esse sentimento e aproveito dele o máximo que posso.
Vai que a vida resolve espancar-me novamente...

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