quarta-feira, 6 de março de 2013

Incensos acesos, luzes apagadas, Aqueous Transmission tocando baixinho e o som da chuva forte batendo na janela do apartamento.

Eu faço questão de sempre criar o ambiente que quero antes de deitar para ler, pensar, escrever ou dormir. Dou importância aos detalhes, preciso de tudo colaborando ao meu redor, para então colocar a cabeça em ordem.

Ontem e hoje pensei em trabalhar melhor meus medos, frustrações, lembranças ruins e ansiedade. Como sempre, procuro uma resposta para a vida, uma razão para eu ter vindo para cá. De repente comecei a pensar que esses defeitos me cegam os olhos espirituais e que se conseguir ter um maior controle sobre eles, poderei enxergar coisas que hoje não posso.

De certa forma, partes da minha vida se repetem. Passo por coisas que me são dolorosas e sempre que saio delas, sinto-me energicamente evoluída, porém, passam-se tempos e me deparo com o mesmo tipo de situação para resolver.
Segundo minha mãe (melhor amiga, conselheira, quem eu falo sobre tudo sem reservas), essas situações que  se repetem na minha vida envolvendo pessoas diferentes, mas com problemas similares, só pode ser um sinal de que esse é o meu motivo de ter vindo à terra. Ajudar essas pessoas e, convivendo com elas (que tem seus defeitos), ajudar a mim mesma (com os defeitos que tenho).
E falando com ela, realmente vi sentido nas coisas.


Infelizmente ou felizmente, eu ainda quero saber muito mais do mundo e só ter isso como resposta ainda não me saciou.
Quero saber sobre o mundo e todas as pessoas que vivem nele. Quero saber sobre o início do planeta, dos mundos que tem distante daqui. Quero saber do passado, de onde exatamente vim, com que bagagem, que culpa ou honra. Quero saber sobre as conspirações, sobre o futuro, sobre o que está oculto no presente.
Eu preciso saber muito mais e não consigo me dar por satirfeita...

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