A gente já acorda sorrindo, se vira para o lado e tem alguém ajeitando o corpo no seu num abraço gostoso e apaixonado.
Café da manhã com olhares carinhosos, risos bobos e o corpo suspira em profunda satisfação.
Como é bom amar!
Na semana, o estresse, o dia corrido, o trabalho, as contas para pagar e por alguns minutos o mundo parece parar e mais nada importar tudo por conta daquela ligação deliciosa da pessoa que você passa o dia inteiro pensando lhe dizendo que está com saudades e fazendo vozes bobas.
A noite quente, os corpos suados, o desejo intenso, a respiração forte, as mãos apertando o corpo do outro, o grito incontido, a expressão física do que se sente.
E o carinho suave, o "boa noite" com "eu te amo" e os corpos juntinhos até o dia amanhecer.
As fotos, o tempo, as viagens, os planos, as conversas longas, as brincadeiras, o videogame jogado junto, as várias músicas que te fazem pensar nesse amor e os sonhos...
As lembranças construídas, os desentendimentos, os choros, os risos, os aprendizados...
Não é tudo como a própria vida? Imperfeita, constante, feliz e triste?
Por isso a gente reluta tanto em aceitar que esse amor não pôde ser forte o bastante para durar para sempre.
A gente põe na cabeça que agora é hora de virar a página e espera de todo o coração que não demore muito até que o amor volte a ser parte da nossa vida e isso é a única coisa que pode nos confortar de verdade.
Nascemos para o amor, para amar, para ser amado...
Tudo é o amor e pelo amor.
Ah, o amor!
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