Mas eu não gosto de TV, nem de novela, nem de futebol, nem jornal manipulador e tudo que vem com o monitor ligado. Quero desligado.
Não gosto de filmes "mulherzinha", romancinhos de domingo à tarde (retificando: salvo apenas os Doramas inocentes e filmes sem noção, porque, ah! eu amo qualquer coisa dos asiáticos s2), nem falsidades, mesquinharias e a idealização das relações humanas.
Gosto de livros sobre psicanálise, romances policiais e teorias de conspiração.
Sou a antítese. Mas não somos todos?
Sou dramática, isso eu sou, extremista, realista, mas sonhadora (sim). Mas também sou dura demais, seca demais, grossa demais, insensível. Introspectiva em excesso e que sabe junto lidar com o externo.
Eu vivo no mundo da lua e a lua é meu mundo. Vivo dentro de mim, exteriorizando por aí as densidades e tonalidades que existem só no que me é intocável.
Eu gosto de video-games, FPS, zumbis, aventuras, gosto mesmo, e daí?. Eu também gosto de silêncio. Do silêncio e das perguntas. Sou tudo isso aí, ó. Não gosto de gente que não conheço falando e falando por um monitor aceso distraindo-me de mim, mas gosto do controle na mão fingindo ser autora de uma história pré estabelecida. Num é assim a vida mesmo? Gosto de video-games. Gosto da vida.
Serei eterna questionadora. Gosto mesmo é de ir atrás do que ninguém quer saber. Eu quero os porquês e as respostas.
Quero sempre mais. De mim. Dos outros. Da vida. De tudo.
Não gosto de gente que culpa os outros o tempo todo por tudo. Me assumo. Sou a causa e a consequência de mim. Sou tudo que me cerca e atraio tudo que sou.
Eu começo e termino numa volta infinita ao universo. Sou eu e mais todo mundo e mesmo assim, uma.
Eu sou muito mais do que sei. Do fútil ao essencial. Sou eu.
E quero ser mais eu em uníssono com o mais profundo da existência humana. O nós todos individual.
Eu não gosto da TV ligada e eu desligada.
Eu gosto de viver no mundo da lua, o meu.
Quero mais.
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