terça-feira, 4 de março de 2014

Experimentei um pouco da raiva hoje.
Raiva é o que mais tenho guardado dentro de mim. Vi isso no dia da terapia holística.
O terapeuta disse que raiva não é uma coisa ruim. E é o que faz todo nosso órgão digestivo funcionar.
Hoje eu coloquei um tanto dela para fora.

A raiva faz a gente sair do lugar. Tristeza não. Sentir pena de si mesmo só afunda as pessoas. Raiva liberta.
Mas é preciso cuidado na hora de usar essa raiva. Porque a raiva também é força e essa força pode destruir.

Hoje eu destruí. Mas destruí coisas que precisavam ser destruídas.
Sinto uma coisa libertadora na boca do estômago. Um alívio.

Havia passado o dia todo sem comer e isso porque acordei às 6 da manhã. Era aquele terrível aperto no estômago, peito e sufocamento na garganta. Era raiva.
Não posso simpatizar com o que me traz raiva. Jamais.
Eu tenho que libertar isso, invéz de cultivá-lo.
Libertar e perdoar. Porque se não houver perdão, não há libertação para mim.
Enquanto a gente não liberta o outro, a gente não se liberta.
E as vezes é preciso raiva para se ter a coragem necessária para libertar.

Raiva antes de amor. Ou até mesmo raiva por conseqüência do amor.
A raiva se acalma e o amor toma conta.

E amo. Amo absurdamente. Eu amo muito mais agora.
Eu me amo.

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