Segunda metade do dia. Cheguei em casa há pouco tempo.
Durante o dia eu fiquei agradecendo por todas as pequenas coisinhas, o chocolate que ganhei do meu ex namorado, as mensagens preocupadas da minha mãe, as coisas que eu estava aprendendo no curso e todas as qualidades que eu hoje tenho.
Parei de focar demais nas coisas como um todo, considerando o passado quando julgo o presente, porque tantas coisas mudaram de 2014 para cá que não vale a pena somar dores antigas com a de agora.
Eu sei que me sinto frustrada, que dei o meu melhor e não consegui chegar onde queria, mas o universo tem sido doce comigo nesses últimos anos: somente pessoas boas vieram para minha vida (cada uma com seus problemas, dificuldades, mas sempre honestas, carinhosas, sinceras comigo); tenho bastante reconhecimento no trabalho de pessoas que realmente importam; posso comprar brinquedinhos e coisinhas que desejo, posso viajar (planejando certinho) pra onde quiser, tenho uma família maravilhosa, exemplos de eternos namorados (que se respeitam, se amam, se cuidam) dos meus pais além de pessoas próximas ou não tão próximas que olham para mim e vêem amor e bondade em mim (e isso me deixa extremamente feliz).
Preciso ser mais boazinha comigo, como sou com os outros. Me cobrar menos, exigir menos, ser menos dura. Eu fico o tempo todo me criticando, me maltratando, me julgando mal em tudo o que faço que quando sou elogiada tenho vontade de chorar. Essa necessidade de ser reconhecida, de ser aceita, de ser elogiada, de ser desejada, de ser amada o tempo todo precisa mudar. Preciso me cuidar mais, de novo, ainda, pra sempre, ter carinho por mim, me dar um pouco mais de amor.
Acho que foi a minha lição essa e estou absorvendo e aceitando isso.
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